quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Hepatite C: Fiquem atentos!



Hepatite C é um vírus RNA, da família flaviviridae, denominado  vírus da hepatite C (HCV). A primeira citação sobre a correlação de hepatite com transmissão por meio do sangue, denominada soro-homóloga ou parenteral, aconteceu em 1883, durante campanha de vacinação antivariólica, quando trabalhadores alemães apresentaram icterícia, após serem vacinados com lotes de vacina produzida a partir de plasma humano. 

No século XX, nas décadas de 30 e 40, várias publicações relataram a ocorrência de icterícia após vacinação contra febre amarela, também produzida com a utilização de plasma humano. Durante a II Guerra Mundial, foram relatados casos de icterícia associados ao enorme número de transfusões sanguíneas. 

Também são dessa década os primeiros relatos de icterícia em indivíduos que faziam uso de drogas injetáveis. 
Somente em 1989, foi clonado o genoma do vírus, denominado vírus da hepatite C (HCV). 

A partir 1993, com a disponibilidade de testes comerciais para identificação do vírus C, tornou-se obrigatória a inclusão da triagem sorológica também para este vírus.

  • Saiba Mais:
O que é? 

Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecido anteriormente por hepatite Não A Não B, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido. 

Qual o microrganismo envolvido? 

É um vírus RNA, da família flaviviridae., denominado  vírus da hepatite C (HCV). 

3. Quais os sintomas? 

A manifestação de sintomas da hepatite C em sua fase aguda é extremamente rara. Entre­tanto, quando presente, ela segue um quadro semelhante ao das outras hepatites. 

Quando a reação inflamatória nos casos agudos persiste sem melhoras por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas di­gestivos. Uma parcela das formas crônicas pode evoluir para cirrose, com aparecimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. O hepatocarcinoma também faz parte de uma porcentagem do quadro crônico de evolução desfavorável. 

Como se transmite? 

Por via parenteral, percutânea, transmissão, vertical (mãe-filho) e sexual.

Como tratar? 

Constitui-se em um procedimento de maior complexidade devendo ser realizado em serviços especializados. Nem todos os pacientes necessitam de tratamento e a definição dependerá da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. Quando indicado, o tratamento poderá ser re­alizado conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de protocolos clínicos específicos do Ministério da Saúde.

6. Como se prevenir? 

Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção primárias e secundárias. As medidas primárias visam à redução do risco para dissemina­ção da doença e, as secundárias, a interrupção da progressão da doença em uma pessoa já infectada. 



Fonte: Ministério da Saúde

No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas pela Hepatite C e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os tipos B ou C da doença – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids.

Em Nova Friburgo você pode procurar uma Unidade de Saúde e solicitar ao médico o exame anti-HCV, para diagnosticar a doença e dar continuidade ao tratamento. 

Fique atento a essas orientações. Em caso de dúvidas  procure um profissional de saúde.

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